Força, Flexibilidade e Autonomia

Força flexibilidade e autonomia (1)

Força, Flexibilidade e Autonomia 

O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, fazendo com que hoje o grupo de idosos ocupe espaço significativo na sociedade brasileira.

O processo de envelhecimento envolve alterações em todos os sistemas do organismo humano, observando-se declínios significativos em quase todas as funções, nos diferentes componentes da capacidade funcional, em especial nas expressões da força muscular e na flexibilidade.

Com relação à força muscular, especialmente a força de preensão das mãos, identificou-se uma regressão de 3% ao ano em homens e 5% ao ano em mulheres, após estudo longitudinal com duração de quatro anos.

A flexibilidade muscular e articular é considerada um dos componentes da aptidão e desempenho físico, sendo relevante para a execução de movimentos simples ou complexos, desempenho desportivo, manutenção da saúde e preservação da qualidade de vida.

Não há definição de padrões ótimos de flexibilidade, bem como sua variação em função da idade, gênero, raça e padrão de atividade física regular.

Sua perda não só reduz a quantidade e a natureza do movimento realizado por uma articulação, como pode ainda aumentar a probabilidade de lesão nessa articulação ou nos músculos envolvidos.

É, sem dúvida, uma capacidade física muito importante nessa faixa etária, na medida em que é das principais responsáveis pela aptidão de realizar os movimentos diários com maior ou menor facilidade, como por exemplo, apertar os sapatos, pentear o cabelo, alcançar um armário, escovar os dentes, entre outras.

No Brasil, o ritmo de crescimento da população idosa tem sido sistemático e consistente.

A elasticidade dos tendões, ligamentos e cápsulas articulares diminui com a idade devido à deficiência de colágeno, determinando que adultos percam flexibilidade na região lombar e no quadril.

A perda de força, associada à diminuição da flexibilidade em todas as articulações, afeta o equilíbrio, a postura e o desempenho funcional, aumenta o risco de quedas e problemas respiratórios, diminui a velocidade da marcha e dificulta as atividades da rotina diária.   

Consequentemente, a manutenção ou ganho de flexibilidade e força muscular é uma meta importante no controle da saúde de idosos.

Para minimizar as perdas de força muscular, é fundamental a prática de exercício físico regular que possibilita a melhora ou manutenção da autonomia do idoso.

Neste sentido, os programas de exercícios físicos voltados para o desenvolvimento da força muscular e flexibilidade têm sido recomendados como meio de diminuir ou reverter os efeitos negativos relacionados ao envelhecimento e/ou fatores a ele associados, sobre esses componentes da capacidade funcional.

Por isso a importância de aprimorar a prática coletiva de exercícios físicos realizados com maior ênfase para força muscular, flexibilidade e mobilidade.

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