Já se sabe que pessoas ativas costumam viver mais do que pessoas sedentárias. O que não foi descoberto ainda são quais as atividades ou a intensidade delas que apresentam maior eficácia quando o assunto é longevidade.
Um estudo publicado no periódico PLoS Medicine mostrou que tarefas domésticas de grande intensidade podem ser a chave para retardar a mortalidade. O estudo foi conduzido por especialistas do National Cancer Institute, nos Estados Unidos.
Para a pesquisa, 650 mil adultos com idades entre 35 e 55 anos foram acompanhados por cerca de uma década. Todos preencheram questionários sobre a prática de exercícios no mês anterior, sendo cada atividade designada como leve, moderada ou intensa.
A primeira conclusão foi que qualquer esforço físico está associado à longevidade. Aqueles que seguiam a recomendação governamental média de atividades físicas, que é de 150 minutos de exercícios moderados por semana, viviam 3,4 anos a mais do que aqueles que eram sedentários. A sobrevida podia ser conferida mesmo entre participantes que tinham obesidade ou sobrepeso. Entretanto, mesmo aqueles que se exercitavam ocasionalmente apresentaram menor risco de mortalidade.
Isso demonstra a importância dos exercícios físicos e longevidade, que aumenta a expectativa de vida, prevenindo doenças provenientes do sedentarismo.
