A Artrite reumatóide pode ser uma forma bastante grave de artrite. É uma doença crônica, que incapacita as pessoas e causam dores físicas, inflamação e eventual destruição das articulações e das cartilagens por todo o corpo. Podendo também afetar os pulmões, os vasos sanguíneos, a pele e o coração.
A artrite reumatóide afeta até 2% da população, atingindo três vezes mais as mulheres que os homens.
Os danos às articulações causados pela artrite reumatóide começam com a inflamação de uma camada de tecido, chamada sinovial, que recobre as articulações. A inflamação faz com que a membrana sinovial fique espessa devido a um crescimento exagerado das células sinoviais e a um acúmulo de células sinoviais e a um acúmulo de células sanguíneo brancas. A liberação de enzimas e de outras substâncias por essas células pode destruir a cartilagem que recobre as terminações das articulações e também ossos, tendões e ligamentos dentro da cápsula da articulação. À medida que a doença evolui, a produção em excesso de tecido fibroso limita o movimento da articulação. A inflamação de tecidos próximos ás articulações afetadas também pode causar danos à junta.
Como a Fisioterapia trata
Fisioterapias contribuem para que o paciente possa continuar a exercer as atividades da vida diária. A proteção articular deve garantir o fortalecimento da musculatura periarticular e adequado programa de flexibilidade, evitando o excesso de movimento e privilegiando as cargas moderadas.
O tratamento começa com a educação do paciente e de seus familiares sobre sua doença, as possibilidades de tratamento, com seus riscos e benefícios.
Os métodos fisioterapêuticos mais utilizados são: ultra-som; ondas curtas; crioterapia (gelo); laser e TENS que agem de forma analgésica, anti- inflamatória e cicatrizante.
O condicionamento físico, envolvendo atividade aeróbica, exercícios resistidos, alongamentos e relaxamento, deve ser estimulado observando-se os critérios de tolerância ao exercício e à fadiga.
Os exercícios de alongamento além da prevenção também aumentam a amplitude do movimento das articulações já prejudicadas, mas que não apresentam destruição irreversível.
Os exercícios que promovem o ganho de força muscular ajudam a liberar mediadores químicos que diminuem a inflamação, a dor e ainda proporcionam a sensação de bem-estar.
O equilíbrio do peso diminui a sobrecarga articular, principalmente nas articulações dos joelhos, tornozelos e pés, com isso, fica mais fácil controlar a doença, evitando dores e mantendo a funcionalidade corporal.
O exercício físico ajuda a melhorar as funções articulares, fazendo com que as articulações inflamem menos, evitando desgaste da cartilagem das articulações e deformidades irreversíveis.
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